quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Bicho de Sete Cabeças.


O cinema brasileiro, apesar de não ser muito divulgado, é muito rico, principalmente por críticas sociais.
Bom, todo mundo sabe. A maior parte das tais críticas estão voltadas para a parte da favela, da pobreza, da miséria. Mas tem muita mais coisa: o sistema manicomial péssimo de hoje em dia.
Um bosque lindo pela frente, mas atrás, todo mundo andando sujo, e ficando louco cada vez mais. Muito mais louco que fora.
A atuação do Rodrigo Santoro está fantástica, incrível. Ele é um jovem rebelde, nada mais do que isso. Quase não existe um jovem que não tenha fumado uns com os amigos, brigado com os pais, ou coisa do gênero. Mas existe muita, muita, muita hipocrisia na sociedade em geral. Mas como é o ditado, o maior cego é o que não quer ver. E tem muita verdade pra ser dita nesse mundo.
Quem acha que cinema brasileiro é uma droga, deve ver esse filme. Além de muito bom, te faz pensar. Coisa que falta nas pessoas. Pensar.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Wall-e


Wall-e é um robô solitário que está na Terra para limpar o planeta. Em um dia qualquer, ele encontra uma robô chamada Eva, que está a procura de vida, pelo qual ele se apaixona.
Bem, Pixar é Pixar e isso não tem jeito. Os filminhos que aparecem antes da sessão sempre são geniais, tanto que tem até um dvd só com essas curtas, por exemplo.
Wall-e é com certeza o personagem mais carismático de todos os produzidos pela Pixar, mesmo sem falar muito durante o filme. Não se vê ele falando mais do que "Eva" ou "diretriz" durante os 97 minutos de filme. Mas é tão genial essa ausência de falas, que as cenas com os humanobesos fica até sem graça.
Além de, é claro, aquela sempre presente crítica aos ecologicamente incorretos, Wall-e surpreende.

Uma animação simples, muito bem feita, com sensibilidade, inteligência e carisma. Vale a pena ser visto uma, duas, três vezes.

Tem na Fnac o dvd, e a versão em Blu-ray. R$44,90 e R$129,90, respectivamente, além de mil bonequinhos por preços não muito razoáveis :)